Seja noite
ou seja dia,
seja razão
ou poesia,
o amor
se veste de dor.
Compõe
versos ou canções,
trabalha
ou se diverte,
chora ou ri,
se acha
ou se perde.
Seja tarde
ou manhã,
madrugada
ou alvorada,
o amor me deita
e dorme
- e a dor
me põe acordada.
Conversa ou cala.
Caminha ou senta
Discute ou brinca.
Me borda
e me pinta.
Seja sol
ou lua,
escuridão
ou luz.
A dor me comove,
o amor me conduz.
Me sacode ou estanca,
me dá ou me arranca.
O amor me abre,
a dor me tranca.
Seja realidade
ou fantasia,
verdade
ou hipocrisia.
O amor me lança,
me atravessa
e me dança.
A dor me espanca.
Seja um ou dois,
agora ou depois,
o amor promete,
a dor cumpre-
e ambos
me recebem
e me oferecem.
sábado, 15 de janeiro de 2011
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