Antigamente
eu tinha pavor
das aranhas...
e meu pavor
era razão
suficiente
para matá-las
impiedosamente.
Cresci,
felizmente-
Pra mim,
pra vida
e pra elas.
Hoje as aranhas
moram por perto
e também moram
em minhas entranhas,
estranhamente.
Tecem suas teias
lenta e tranquilamente,
sob o meu olhar
de aprendiz consciente.
Já não me assustam mais.
Aprendi a compreender
e respeitar
seu mundo,
suas necessidades,
sua paz-
a compartilhar
o mundo que
habitamos
junto.
Hoje,
as aranhas
contam com minha atenção
e proteção.
As abrigo em meus quintais,
as salvo dos animais -
e, se são grandes demais,
e entram pelo chão,
as convido gentilmente -confesso:
rapidamente - a sair e
voltar pra casa -delas,
naturalmente!
As aranhas hoje
pra mim são puras
e belas.
E têem lugar em minha vida,
em meu dia-a-dia,
em meu amor,
em minha poesia.
Graças ,Senhor,
pelas aranhas!
Essas brilhantes tecelãs
dos fios de seda
do Seu Amor,
da Sua Vida
e Seus Amanhãs.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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