Pelo sim e pelo não,
costumo abrir meu coração.
Cedo sempre
às razões
que vão
muito além
da minha mente.
Pelo sim e pelo não,
me entrego plenamente.
Não dou bola
se nada rola.
Não me arrependo.
E aprendo.
Nada acontence em vão.
Pelo sim e pelo não,
sigo minha própria direção.
Cometo erros,
faço confusão,
mas não me detenho.
Vou até o fim.
Depois,
volto pra mim.
Pelo sim e pelo não,
digo sim.
Pelo menos por algum tempo -
pelo menos por alguma emoção
dou chance ao meu sentimento.
E deixo que ele me leve e me traga,
me feche e me abra,
momento a momento.
Pelo sim e pelo não
respeito em silêncio
as mil vozes que me evocam.
Acendo minha própria luz
diante da escuridão.
E vejo claro as sombras
que me cercam,
mas não me tocam.
Pelo sim e pelo não,
componho.
Converto tudo em poesia
e me reponho.
Sigo em frente,
contente,
consciente.
De mãos dadas
com minha estrada,
de braços abertos
para o meu presente.
Pelo sim e pelo não,
encontro saída
por ontre entrei-
por que, não sei.
Não me dou por vencida,
e me ergo
de onde parei.
Pelo sim e pelo não,
desisto de pensar,
abro mão de desejar,
abro mão de não tentar,
abro mão de não amar.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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