As madrugadas
permancecem
sempre acordadas,
invocando,
e gerando um dia novo,
uma nova mente,
consciência
corpo.
São energias
insistentes,
profundas,
leves,
macias
e
pacientes...
lentas,
suaves,
delicadas
e ardentes...
Silenciosas,
serenas
abertas,
amenas
e inocentes...
São madrugadas
insondáveis
e infinitas
de almas ricas,
iluminadas
e bonitas.
Preparam cada dia,
constante
e continuamente,
com extrema atenção,
gentileza,
gratidão
e sabedoria.
Despem-se do ontém,
e segundo a segundo
reconstroem o mundo-
formando o Hoje:
o único presente.
Madrugadas que amo,
sinto,vejo e ouço-
que também me chamam,
sentem,vêem,ouvem-
e que também eu chamo.
Que transbordam
visível
e invisivelmente
em meu coração,
em mim
e em toda humanidade;
pro meu coração,
pra mim
e pra toda humanidade.
Madrugadas
em que retorno
e me torno
quem eu realmente Sou.
Madrugadas
são amantes,
são amadas,
são Amor!
São poesias
vivas
da Vida-
e que pela Vida
são criadas,
transformadas
e vividas.
Vistas,
sentidas,
escritas
ou não.
Madrugadas
semeadas,
acolhidas e
colhidas
no agora,
por este ser,
este papel,
esta mão.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
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