A vida é tão estranha...
Num momento
nos presenteia
com um novo amigo-
no outro,
o leva para suas entranhas.
As últimas palavras
do meu mais recente amigo
foram poesias...
Morreu entre poetas,
declarando
seu amor
Seu último sarau:
poesia,
despedida
carinho
e
dor.
E eu que mal
o conhecia,
nessa noite
bebi da poesia
da sua transição.
Vi seu corpo
derepente, são -
e derepente se
disfigurando,
se esvaindo,
partindo.
Trouxe partes novas
ao meu coração:
partes novas ,
colhidas em vida-
e partes novas,
colhidas
em sua despedida.
Não consigo
não escrever algo...
Fazer uma homenagem
sincera
ao meu novo amigo,
agora falecido.
Caminhou dentro da poesia,
a viveu,
a semeou,
a recebeu
e a ela agora se adentrou....
Definitivamente.
Que a poesia do Eterno
acolha sua nova face...
Que o berço divino
o acolha
em sua nova
Morada.
Sodrezinho,
a alma, através de versos,
já era sua namorada,-
Vai menino,
Vai com sua Amada!
Vai com ela
sem receios....
acabaram-se
os medos,
os segredos,
os devaneios.
Aninhe-se
em seus doces seios.
E durma em paz.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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