liberdade

liberdade
voar,voar...

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O SOLTAR DAS MÃOS

À um amor que se foi: O tempo passou e você não viu. A estrada mudou, a lua se despediu. O mundo girou, o sol se abriu e tudo clareou: novas percepções, novos sentimentos e sensações. Os passos mudaram de direção, os pássaros entoaram uma nova canção. O coração se feriu, a alma pediu perdão. O vácuo foi preenchido, o buraco, tapado. Na rua, outras pessoas também caminham. Como eu, mudaram de roupa, sangraram suas dores enterraram seus amores e a vida continua. No dentro, zelo e cuidado. Amor vivido é amor curado. O céu é sempre azulado. Ninguém a meu lado. Alguém a minha espera? - quem dera! Em qualquer esquina há possibilidade de uma nova rima. Poesia é remédio, eu diria. É a loteria dos que não jogam. Mas ganham porque a sentem e, por ela, se atiram.. Amor, o que restou? Flores ou espinhos? Ambos, talvez. Agora a resposta não importa. A agonia da dúvida está morta. Sigamos adiante! Amaremos sim, melhor doravante. Amor, solte minha mão que anseia por escrever. Solte suas promessas e as minhas. Porque, em mim, a liberdade caminha também por entre as linhas. É tarde... Desperte! A poesia é sozinha, breve, leve. E seu horizonte, tão bonito, quanto infinito. Udar —

Nenhum comentário:

Postar um comentário