Andei tão perdida,
louca na vida,
tentando me consertar.
Batia nas pedras,
ancorava onde não devia ancorar,
buscava tempestades...
não sabia parar.
Saí da cidade,
saí de muitos caminhos,
misturei identidades.
Caminhei sozinha,
caí demais.
Briguei por ninharia,
roubei por minha paz.
Matei milhões de eus-grilhões,
derreti as grades de suas ilusões.
Amei leões!
Nenhum cativeiro me deteve,
nenhuma água saciou minha sede.
Deus se deitou em mim,
não me encontrou,
e relaxou.
Agora não me importa
por onde vou.
Nem como, nem com quem.
SOU!
terça-feira, 7 de junho de 2011
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