terça-feira, 30 de julho de 2013
Caminho,
corro,
penso,
sinto,
falo,
vejo, ouço e faço
mil coisas
em poucos momentos.
Vivo na superfície constante
de cada instante.
Sou como a maioria,
me salva a poesia!
Raro é o repouso
na plenitude do silêncio-
meu verdadeiro mundo.
Rara é a pausa,
o nada,
o vazio do Ser
e do profundo.
Sou como a maioria,
nem melhor, nem pior,
me salva a poesia!
Me chamam os deveres,
os desejos,
os afazeres,
os medos,
os prazeres,
as necessidades
vestidas de verdade.
Me chamam as pessoas,
as paisagens,
as letras,
os pensamentos,
emoções,
sentimentos,
relacionamentos-
e seus infinitos
aprendizados e mensagens,
a todo momento.
Sou como todo mundo,
como a maioria...
me salvo do mundo
na poesia!
Me salvam os intervalos,
os espaços,
as entrelinhas...
As coisas as quais
não me proponho,
não busco,
não me importo,
não persigo,
não questiono,
não me imponho.
Me salva o cansaço!
A dor,
o amor,
a inspiração,
a respiração...
As paradas obrigatórias -
querendo eu ou não.
Divina salvação!
Preciosas
são as limitações!
Parada,
não preciso mais de nenhum Messias.
O encontro em mim mesma .
Em paz,
em plena poesia.
Udar
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